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sábado, 17 de agosto de 2013

algumas de meu conhecimento que são medicinais e da era medieval:

Agrião:Verdura de sabor ligeiramente amargo e bem popular na mesa brasileira. O agrião é um excelente anti-inflamatório das vias respiratórias, muito indicado nas bronquites crônicas. Ele também age contra um mal bem moderno: a nicotina - ainda que, claro, nenhuma planta apague de vez os seus estragos.


Nome científico: Nasturtium officinalis

Nomes populares: Agrião d´água, agrião-aquático, agrião-do-rio

Fins medicinais: Diurético, anti-inflamatório, pode ser usado para tratar aftas, gengivites, acne e eczemas, ajuda melhorar a digestão e tratar a tosse.


Como usar: A simples digestão do agrião libera substâncias expectorantes ue ajudam a limpar as vias respiratórias. Pode ser consumido em saladas, batido em sucos ou tomado em chás ( 1 colher de sopa de folhas secas para uma xícara de chá de água fervente, três vezes ao dia)


Atenção! Por ser abortiva, a infusão de agrião não deve ser consumida por grávidas. Além disso, o excesso costuma irritar a mucosa do estômago e as vias urinárias. Não deve ser ingerido por quem tem úlceras e doenças renais inflamatórias

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Alfazema:Desde a Antiguidade, a planta era usada em banhos de imersão de gregos e romanos. Isso provavelmente porque suas flores têm um delicado aroma calmante. Seu óleo essencial carrega mais de 150 compostos que respondem por seus bons efeitos, que vão desde o combate à insônia até falta de apetite. Hoje sabe-se que a alfazema também é eficaz contra cistite, inflamação na bexiga comum em mulheres.


Nome científico: Lavandula spp
Nomes populares: Lavanda, lavândula

Fins medicinais: Suas folhas são usadas em remédios contra conjuntivite e as flores funcionam contra tosse, bronquite, queimaduras e enxaqueca.


Como usar: Misture 100 mililitros de óleo de amêndoa com 40 gotas de essência de alfazema. Use esse óleo para massagear o corpo - uma boa ideia é aplicá-lo antes de dormir.


Atenção! Em excesso, o chá de alfazema irrita bastante o estômago. E há pessoas com alergia ao seu óleo essencial. Mais: a planta não deve ser confundida com a alfazema-do-brasil ou erva-santa.


Foto: Hiroe Saaki

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Alcaçuz:Planta fortemente adocicada conhecida há mais de três mil anos na Europa e na Ásia. Com seu sabor cerca de 15 vezes mais doce do que a cana, ela é usada há milênios tanto para combater aquela coceirinha na garganta que acompanha uma crise de tosse quanto pelos efeitos contra úlceras gástricas.



Nome científico: Glycyrrhiza glabra


Nomes populares: Alcaçuz-da-europa, madeira-doce, licorice, raiz-doce


Fins medicinais: É usado contra problemas pulmonares, como tosses, por ser anti-séptico e anti-inflamatório. Para completar, pesquisas sugerem sua aplicação nos casos de reações alérgicas, bronquite e artrite.


Como usar: Use 3 gramas (1 ½ colher de sopa) da raiz seca do alcaçuz, cortada em pedaços pequenos. Esquente água para 1 xícara de chá. Desligue o fogo antes de atingir a fervura. Deixe a raiz na água durante 15 minutos. Faça essa decocção 2 vezes ao dia e beba antes das refeições.


Atenção! A dose máxima de alcaçuz é de 6 g ao dia - ou corre-se o risco de a pressão sanguínea subir. A espécie é proibida para quem tem problemas cardíacos, é hipertenso ou gestante.


Foto: Hiroe Sasaki

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Alecrim:Na Grécia antiga, ele era erva para toda obra -- de cosméticos a incensos, passando por enfeite de coroas. Rico em óleos essenciais como limoneno e cânfora, hoje seu uso medicinal mais comum é em compressas para aliviar contusões e hematomas. Diminui as dores provocadas por doenças reumáticas e articulares.



Nome científico: Rosmarinus officinalis


Nomes populares: Alecrim, alecrim-da-horta, alecrim-de-cheiro, rosmarino, erva-da-graça, libanotis


Fins medicinais: Há indícios de que seus princípios ativos combateriam enxaquecas, para lapsos de memória e baixa de imunidade, diminui dores reumáticas e articulares.


Como usar:Dilua 1 colher de café de óleo essencial de alecrim em 1 xícara de azeite de oliva. Esfregue, então, o óleo na região dolorida com massagens suaves.


Atenção! Em pessoas sensíveis, pode irritar a pele quando usado topicamente. Seu óleo jamais deve ser engolido e, em altas dosagens, é abortivo. Quem é epilético não pode usar a erva, principalmente no difusor..


Foto: Hiroe Sasaki

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Alho:O alho é tiro-e-queda contra o colesterol alto, atua como expectorante e antisséptico e, de quebra, é capaz de aumentar a imunidade e aliviar problemas circulatórios. Está lotado de vitaminas como A, B1, B2 e C, além de minerais como enxofre e iodo. Quando o bulbo é triturado, um de seus compostos, o aminoácido aliína, acaba resultando na produção da alicina, substância que dá o cheiro característico e que, acredita-se, seja uma das maiores responsáveis pelos seus propagados poderes.



Nome científico: Allium sativum


Nomes populares: Alho-comum, alho-da-horta, alho-manso


Fins medicinais: Pesquisas recentes sugerem um pontencial anticancerígeno, desde que consumido sempre cru.


Como usar: Para controlar o colesterol e ajudar na expectoração, faça uma maceração com 1 colher de café (0,5 g) de alho em 30 ml de água. Tome 1 cálice desse preparado duas vezes ao dia, antes das refeições.


Atenção! Há pessoas que podem ser alérgicas ao alho. Ele também não deve ser usado por quem sofre de gastrite, úlcera, pressão baixa ou hipoglicemia. Se for fazer uma cirurgia, não use nos dez dias anteriores porque isso favoreceria hemorragias indesejáveis. Pelo mesmo motivo, não serve para quem já faz uso de anticoagulantes.

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Arnica:É raro encontrar quem nunca ouviu falar da famosa pomadinha de arnica para tratar um machucado, principalmente aqueles que deixam belas manchas roxas. A fama remonta os tempos das nossas avós e já ganhou comprovação científica: a arnica funciona mesmo como um santo remédio nesses casos. Quem responde por seus benefícios é uma substância chamada quercetina, responsável por aumentar a resistência dos vasos e a irrigação sanguínea. Por isso o coágulo vai sendo removido, apagando a mancha roxa. Já inolina, componente que faz dupla com a quercetina, alivia a dor.

Nome científico: Arnica Montana



Nomes populares: Arnica

Fins medicinais: Também é usada em para tratar problemas de pele como acne e furunculose. E ajuda a aliviar dores reumáticas, gota e tendinites.

Como usar: Para tratar contusões, faça a seguinte tintura, que pode durar até um ano, se for armazenada corretamente: respeite a proporção de 1 parte de arnica fresca, 5 partes de álcool de cereais (encontrado em farmácias) e 5 partes de água. Pique a planta e misture-a com os outros ingredientes. Deixe descansar por pelo menos 15 dias antes de usar. Deve ser diluída a 10% para uso em compressas.

Atenção! A planta tem compostos tóxicos e, por isso, sua tintura não deve ser ingerida de jeito nenhum, nem se fazem chás com suas folhas e flores. Também não pode ser aplicada sobre feridas abertas. Seus efeitos colaterais incluem vômitos, aumento da pressão arterial e aborto. Grávidas e mulheres que amamentam não podem usá-la. Além disso, a arnica potencializa sangramentos, especialmente se a pessoa toma remédios anticoagulantes. Nunca a use com outras ervas: a mistura pode alterar a função das plaquetas.


Foto: Hiroe Sasaki

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CamomilaUma das plantas mais usadas popularmente, ela tem presença garantida na grande maioria das chaleiras. Tanto que é um dos chás considerados mais seguros. A erva é muito usada para acalmar cólicas e como anti-inflamatória, graças ao camazuleno, óleo essencial com propriedades anti-inflamatórias. Suas flores são lotadas de substâncias emolientes, que ajudam a manter a hidratação da pele. Por isso a camomila é muito usada na indústria de cosméticos em sabonetes, colônias e xampus.



Nome científico: Matricaria chamomilla


Nomes populares: Camomila-vulgar, camomila-comum


Fins medicinais: É usada com tônico digestivo, facilita a eliminação de gases e estimula o apetite. A infusão concentrada pode ser usada em bochechos para tratar inflamação das gengivas. Também alivia dores musculares, na coluna e ciáticas.


Como usar: Para aliviar irritações de pele use 6 colheres de sopa de flores frescas de camomila para preparar uma infusão com 1 litro de água. Aplique o líquido em compressas sobre a área afetada.


Atenção! Algumas pessoas têm alergia à erva. E o excesso sempre pode causar mal-estar, enjoo e vômitos. Deve ser evitada por grávidas e por quem estiver tomando remédios anticoagulantes

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Capim-limão:Na culinária tailandesa, essa erva de origem asiática aparece como condimento. Mas na América do Sul é uma das plantas mais usadas na medicina popular, tanto como analgésico quanto para tratar problemas gastrointestinais. Ela ainda é ingerida como um sedativo bem leve. O capim-limão também é conhecido como falsa erva-cidreira: apesar de serem duas plantas de aparência bem diferente, acabam sendo confundidas, talvez por causa do forte cheiro cítrico de ambas.



Nome científico: Cymbopogon citratus


Nomes populares: Capim-catinga, capim-cheiroso, capim-cidreira, campim-de-cheiro, sidró, vervena


Fins medicinais: O chá de capim-limão também é indicado para ajudar no trabalho estomacal, para expulsar gases, além de ser ligeiramente analgésico e anti-reumático.


Como usar: Para diminuir a ansiedade, coloque em 1 xícara de chá de água fervente, coloque 1 colher de sopa de folhas frescas picadas. Se quiser, acrescente gotas de limão e adoce com mel.


Atenção! Em geral é seguro, mas não deve ser usado na gravidez nem para dores abdominais de causa desconhecida.


Foto: Hiroe Sasaki

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Dente-de-leão:Suas folhas são amargas e suas flores amarelas podem ser utilizadas em saladas. Na China antiga, a planta era considerada um poderoso remédio para doenças nas mamas. Hoje ninguém discute que o chá da planta alivia distúrbios digestivos. Princípios ativos do dente-de-leão estimulam a produção da bile, que ajuda digerir gorduras. Além disso, a planta também está lotada de betacaroteno, fibras e sais minerais.Nome científico:Taraxacum officinale

Nomes populares: Alface-de-cão, Soprão, Amargosa, Amor-dos-homens, Coroa-de-monge, Taraxaco

Fins medicinais: A espécie age como diurético e laxante suave, além de abrir o apetite.

Como usar: Para distúrbios digestivos faça uma decocção usando 3 a 4 colheres de chá da erva para cada xícara de água

Atenção! Grávidas, menores de 2 anos e quem sofre de cálculos na vesícula devem ficar longe dela. Pelo efeito diurético, cardíacos e quem sobre de hipertensão devem ter cautela. Podem ocorrer queda de pressão, náuseas, vômitos e reações alérgicas.

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senhor ilusao

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